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COLUNA - 'QUEM FOI'

PARTE VI

VICENTE AMÊNDOLA

29/08/1943

22/05/2010

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Um dos advogados que mais levaram o nome de Rio Preto para todo país. Assim podemos dizer de Vicente Amêndola Neto. Nascido em Guarda-Mór/Palestina-SP, e falecido em Rio Preto, o advogado, poeta e escritor foi um dos nomes mais conhecidos da advocacia em todo interior e também em vários estados. Chegou a ser considerado um dos maiores na área criminal em todo país. Vicente usava e abusava de artimanhas como, a dramatização teatral e a comoção para influenciar a decisão dos jurados. Realizou mais de 500 júris, um recorde nacional.  Formado pela UNIRP em 1970, atuou também na política local, sendo eleito vereador de 1969 a 1972, assumindo como suplente, na vaga de Willian Rahd, que perdeu o mandato. Foi colaborador dos jornais Diário da Região e Folha Norte. Autor dos livros “Sentimentos Negros”, de 1966; “Poemas Escolhidos”, de 1968; “Poemas Desgarrados”, de 1970; “Noites de Ronda”, de 1985; “Liras e Leros”, de 1986; “A Cor do Silêncio”, de 1996; “Hábeas Corpus – Tráfico de Entorpecentes – Inconstitucionalidade da Lei 8072”, de 1996 e “Princípio da Legalidade”, de 2001. Escreveu também inúmeras letras de músicas, com diversos parceiros, que foram gravadas e premiadas em vários Festivais de Música pelo interior.  Marcou época.

VINÍCIUS NUCCI CUCOLICCHIO

1951

27/06/2006

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Músico e Odontólogo, nasceu em Taquaritinga em 1951, Vinícius Nucci Cucolicchio morreu em São Paulo no dia 27 de junho de 2006, aos 52 anos de idade. Formado em Odontologia pela UNESP de Araçatuba-SP.  Graduado em 1974 como professor de piano no Instituto Musical Carlos Gomes, em Rio Preto, cursou Harmonia Moderna, com a supervisão do professor Wilson Cúria. Em 1988 fez exame na Ordem dos Músicos dos Brasil, no Conselho Regional do Rio Grande do Sul. Foi bolsista da XIV Semana Guiomar Noaves, realizado em São João da Boa Vista e participou de Work Shop no Sesc Pompéia sobre Improvisação com Jamey Aebersold; Bolsista no XXV Festival de Inverno de Campos do Jordão; Produziu e apresentou os Shows  “Cem Anos do Cinema no SESC Catanduva-SP; Show Você e Eu, no Teatro Municipal de Rio Preto; Show “Bons Tempos”,na Casa de Cultura Dinorath do Valle, em Rio Preto e várias cidades da região; Show “Antologia da Bossa Nova”, com inserção de imagens em Slides, também apresentado em várias cidades do país. Gravou os Discos “Bons Tempos”, “Rádio Piano Bar” e “Piano Brasileiro”. Dá nome ao Festival FEM de Música “Vinícius Nucci Cucolicchio de Rio Preto, já na sua quinta edição e que tem início nesta noite, no Teatro Municipal Humberto Sinibaldi.

WALTER GIANINI

28/11/1934

30/05/2007

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Rio Preto é um grande pólo cultural e musical. Por aqui sempre passaram os maiores artistas do Brasil. E muitos deles só se apresentam na cidade através de empresários artísticos locais, que fazem a ponte com os clubes e casas de shows. Foi assim muitos anos com Álvaro Francisco Alves, o “Álvaro das Maracas”, Carlos Massi, Dedé Méssici, entre outros. Nos anos de 1970 surge Walter Gianini, um dos nomes mais respeitados e reconhecidos em toda região. No meio da década uniu-se com o maestro Luis Carlos Ribeiro, através da empresa L.Ribeiro Promoções Artísticas, e se tornaram uma das maiores expressões no ramo de promoção artística. Posteriormente Walter constituiu a Proarp-Promomões Artísticas e se dedicou ao contato direto com artistas e músicos, chegando a dominar o mercado de bailes e shows na cidade e toda região. Antes de se tornar empresário do ramo artístico, Walter foi gerente da Comercial Rio Preto de Automóveis, que logo se transformou na famosa Lojas IT. Foi também proprietário da empresa Só TV, firma de reparos e assistência técnica em televisores. Nascido e falecido em Rio Preto, Walter era formado em contabilidade pela Escola D. Pedro II. Com a saúde abalada diminuiu suas atividades, mas não se entregando, trabalhando até falecer.

WILLIAN BASSITT

17/04/1947

17/08/2007

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Filho de família tradicional de Rio Preto, que inclui os famosos tios Bady e Lotf , Willian Gabriel Bassitt, mais conhecido com Cégão, foi um grande músico e uma das maiores figuras pitorescas da história da cidade. Sua gargalhada quilométrica e estridente, marcou época. E olha que ele tinha muitos motivos para não sorrir! Willian fez o primário até o colegial no Colégio Ezequiel Ramos, quando ficou cego aos oito anos de idade. Aos 10 anos, é encaminhado para o Instituto Padre Chico, em São Paulo, instituição que educa crianças portadoras de deficiência visual. Lá descobriu que tinha o dom para a música e aprende a tocar saxofone e piano. Aos 18 anos, retorna à Rio Preto, e ganha de uma tia uma bateria, que seria seu instrumento de trabalho até a sua morte. Torna-se um dos maiores instrumentistas da cidade e região. Trabalha em muitos conjuntos e orquestras, como a Tropical Brazilian Band e Apocalipse. Nos anos de 1980, após inúmeras sessões de hemodiálise, Willian se submete a um transplante de rim. Mesmo debilitado, não para de trabalhar. Junto à esposa Cidinha, Willian criou seus dois filhos com muito trabalho e força de vontade. Deixou uma grande saudade na sua lista de inúmeros amigos e admiradores. Um exemplo de luta.

ANTENOR POUSA GODINHO

13/03/1903

11/05/1982

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Em junho de 1950, Euphly Jales tentava soltar o seu jornal, o Diário da Região. Mas ainda não tinha um jornalista responsável. Indicado por Vicente Filizola, que o conhecia desde Piracicaba, Antenor Pousa Godinho chegou a Rio Preto no final do mesmo ano, para assumir a direção e colocar o jornal na rua. Estava de férias do Diário de Piracicaba, o qual era o jornalista responsável. Recebeu uma proposta irrecusável e não retornou, ficando no jornal de 1950 a 54, quando assumiu a direção do jornal Vale do Rio Grande, de Barretos. Em 1955 fundou e dirigiu o jornal Correio da Araraquarense, que funcionou até 1974 na Av. Bady Bassitt, entre as ruas Tiradentes e Jorge Tibiriçá. “Revolucionou a imprensa da época, implantou novos métodos de trabalho e fez dos jornais por onde passou uma tribuna popular. Foi meu professor de jornalismo, minha faculdade de ensino, dizia José Barbar Cury”. Comandou as duas campanhas para prefeito de Lotf João Bassitt, gratuitamente, pela amizade; candidato a vice-prefeito em 1968, na chapa de Halim Atique; assessor de Imprensa da gestão do prefeito Wilson Romano Calil, de 1973 a 76; presidente do conselho do América FC, na gestão Euphy Jales, em 1952. É nome de Praça na Avenida. Philadelpho Gouveia Neto.

CALUTA

1947

2013

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“Foi a mais presente testemunha dos hábitos mundanos de Rio Preto, espécie implacável de um tipo de “inspetor de quarteirão” que esquadrinhava todos os dias o centro da cidade, com especial atenção para o Mercadão e um bom pedaço da Antônio de Godoy, em cujos deslocamentos de quatro ou cinco quadras era capaz de demorar duas, três horas, tantos eram os “enroscos” que lhe causavam os encontros com os amigos, conhecido, “clientes de sua habilidade como massagista...”. Assim o cronista José Luis Rey descreveu perfeitamente o amigo em sua coluna no Jornal Bom Dia, no dia seguinte à sua morte. Luis Carlos Mendonça, o Caluta nasceu e morreu em Rio Preto. Na década de 1970, foi viver em São Paulo. Mas a saudade dos amigos, do Botafogo da Ercília e o amor pela cidade falaram mais alto. Era culto. Lia diariamente e ouvia freneticamente as divas do jazz Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Sarah Vaughan, entre outras. Era muito generoso. Preocupava-se em fazer massagens em pessoas que estavam na fase terminal da vida. Seu último emprego foi no Palestra Esporte Clube, como roupeiro. Era muito querido por todos. Faleceu aos 66 anos, de infarto, num bar na Travessa Grisi, próximo à sua residência.

DAIR DE FARIA

10/01/1938

20/01/1992

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Não se pode conta a história do carnaval de rua, concurso de miss Rio Preto, desfiles de moda e outras atividades sociais de nossa cidade sem citar o nome de Dair de Faria. Nascido em Tanabi-SP, foi assassinado brutalmente em Rio Preto, no início da década de 1990. Organizador de inúmeros eventos sociais de nossa cidade, principalmente nos anos de 1970, Dair fez também várias decorações de carnaval de clubes sociais e de rua de Rio Preto e fundou o “Buffet Dair de Faria”. Formado pela EM Padre Fidélis de Tanabi, em 1957, em Desenho pela Escola de Belas Artes de São Paulo em 1958, Direito pela Faculdade de Direito de Bauru, em 1966, e Educação Artística pela Unaerp, Ribeirão Preto, em 1973, tornando-se professor nas escolas Monsenhor Gonçalves, Colégio São José, EEPG Ezequiel Ramos, nas escolas de Cosmorama, Paulo de Faria e Potirendaba. Foi ainda diretor substituto na Escola Francisco Felipe Caputo, em 1973, diretor-assistente, de 1970 a 73; assistente de Ensino (DRE), a partir de 1980; autor do projeto Clube dos Laranjais “Dr. Antônio Augusto Reis Neves”, do Termas dos Laranjais de Olímpia. Em 1997 foi inaugurado em Olímpia o “Rio de Corredeira Dair de Faria”. É nome de rua no Jardim Santo Antônio, na região norte de Rio Preto. 

JOSÉ GONÇALVES TOSCANO

10/05/1943

11/09/2000

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Formado engenheiro civil pela Escola de Engenharia de São Carlos em 1967, José Gonçalves Toscano se tornou um dos maiores nomes da engenharia de São José do Rio Preto. Foi autor de grandes projetos arquitetônicos que até hoje são consideradas “obras modernas” e de grande importância para a cidade de Rio Preto: a Praça Cívica e Centro Cultural Daud Jorge Simão, iniciada na gestão do prefeito Wilson Romano Calil, no início da década de 1970 e finalizada na segunda gestão de Adail Vettorazzo, no final da década. No projeto original constava um prédio, que abrigaria uma universidade e um anfi-teatro. Os projetos do Hospital Nossa Senhora da Paz, na Avenida Faria Lima; do Instituto de Olhos Rio Preto, na Avenida José Munia; das sedes sociais dos clubes Rio Preto Automóvel Clube, Harmonia Tênis Clube e Palestra Esporte Clube. Foi um dos pioneiros na construção de condomínios fechados na cidade com os projetos do Village Santa Helena e do complexo Damha; foi responsável por mais de 800.000m2 de obras em Rio Preto. Nas suas horas vagas, Toscano era um grande apreciador de música, principalmente o Jazz Americano e a música instrumental brasileira. Foi um dos maiores colecionadores de discos na cidade. Toscano nasceu em Natal-RN e faleceu em Rio Preto.

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